sábado, 6 de janeiro de 2018

Marcas permanentes

Estive pensando em como gerencio as memórias que tenho. Malditas viradas de ano, sempre me fazem tentar mapear tudo em mim.


Minha cabeça é uma eterna bagunça... Tenho dificuldade em associar datas aos eventos, mas as sensações que guardo de cada evento ficam nítidas (espero que até meu último dia de vida).


Guardo cheiros, sensações trazidas pelo toque, maneiras de sorrir de alguém...

Odeio, entretanto, a maneira como guardo as coisas negativas também. Tendo a lembrar da maneira com que as feições mostram quando alguém acabou de ser magoado, a velocidade com que uma lágrima caiu dos olhos de quem decepcionei.

Uma marca que nunca esqueço: as linhas em torno dos lábios da minha mãe quando ela estava chateada.

Ela quase sempre esteve - por isso, as marcas eram bem nítidas. E eram acionadas com facilidade quando ela estava distante, pensativa ou frustrada. Carrego essa característica genética mesmo sem querer em mim mesma.

Enfim, achei um vídeo que fala muito sobre essa memória involuntária e acho que muitos dividem essa mesma linha comigo:

https://www.facebook.com/espsetar/videos/757018534508190/





Abraços.

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